O advogado do deputado federal Daniel Silveira atrasou o início da sessão nesta quarta-feira (20), no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), após relutar em fazer um teste de Covid-19.
Ao abrir a sessão plenária às 15h20, Fux explicou que o atraso dos trabalhos ocorreu por culpa do advogado Paulo César Rodrigues de Faria. O defensor declarou não estar vacinado contra a Covid-19. Além de não ter se imunizado, o advogado não concordou em fazer o teste antígeno, nem concordou em participar da sessão por via online.
O STF começou nesta tarde a julgar uma ação penal contra o parlamentar. O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso. No início da sessão, o presidente do STF, Luiz Fux, justificou o atraso no início da sessão que estava marcada para 14h.
Segundo ele, o advogado inscrito para representar Silveira na sessão se recusou a fazer um teste de Covid-19 e informou que não havia tomado a vacina. Portanto, ele foi impedido de ingressar no STF.
Fux informou ainda que foi disponibilizado um link para que a sustentação possa ser feita por videoconferência. Depois, o advogado aceitou se submeter ao teste, que foi realizado e teve resultado negativo.
O presidente da Corte também determinou que fosse enviado ofício à Ordem dos Advogados no Brasil (OAB) para que a conduta do advogado seja analisada.