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TJSP apoia campanha de conscientização de Esclerose Múltipla em agosto

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O Agosto Laranja, uma campanha de conscientização a respeito do diagnóstico e tratamento da Esclerose Múltipla (EM), recebe apoio da parte do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) durante este mês. A captação tem origem na Lei nº 11.303/06, que estabeleceu o dia 30 de agosto como o Dia Nacional de Conscientização sobre a EM. No estado de São Paulo, a Semana Estadual de Conscientização ocorre anualmente entre os dias 24 e 30 deste mês, conforme disposto na Lei nº 16.277/16.

A Esclerose Múltipla afeta cerca de 2,5 milhões de indivíduos ao redor do mundo, abrangendo mais de 35 mil cidadãos brasileiros, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos. Não obstante, aproximadamente 80% da população desconhece essa condição médica.

A enfermidade é caracterizada como uma doença crônica inflamatória, de natureza progressiva e autoimune, que prejudica a operação do sistema nervoso e se manifesta por meio de oscilações entre períodos de crises (também chamados de surtos) e períodos de recuperação.

As causas da doença permanecem desconhecidas, porém as pesquisas indicam uma possível relação com a genética, o ambiente e até cargas virais, como mononucleose e herpes.

Os sintomas são: fadiga, distúrbios visuais, rigidez, fraqueza muscular, desequilíbrio, alterações sensoriais, dificuldade para falar e engolir, dor, disfunção da bexiga ou intestino, disfunção sexual e alterações emocionais e cognitivas.

Conheça os tipos de EM

Existem três tipos da doença. O mais comum é que a EM evolua com surtos de forma súbita, com recuperação total ou parcial (Esclerose Múltipla Remitente Recorrente – EMRR), podendo ou não deixar sequelas.

É possível também que haja evolução sem surtos, mas com sintomas progressivos acumulados ao longo do tempo (Esclerose Múltipla Primária Progressiva – EMPP). A doença pode ocorrer, ainda, de forma lenta e progressiva, com sintomas somente após muitos anos (Esclerose Múltipla Secundária Progressiva – EMSP).

Diagnóstico e tratamento

Quando o paciente inicia o tratamento cedo, aumenta a chance de redução de surtos, lesões e sequelas neurológicas. Por isso, a importância do diagnóstico precoce, que pode incluir exames de sangue, punção lombar, ressonância magnética e exame de potencial evocado (para medir sinais enviados pelo cérebro em resposta aos estímulos).

Apesar de não ter cura, é possível controlar a EM com medicamentos, fisioterapias e exercícios físicos para manejar as crises, os sintomas e a progressão. O profissional apto para o diagnóstico e a prescrição dos tratamentos é o neurologista.

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