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Operação Olhos da Justiça prende ex-advogada acusada de apropriar-se indevidamente de dinheiro de clientes

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Uma operação deflagrada nesta sexta-feira (18) pelas polícias civis dos estados de Mato Grosso e São Paulo prendeu uma mulher, de 52 anos, acusada de se apropriar indevidamente de dinheiro de seus próprios clientes quando atuava como advogada em Dracena (SP).

Os policiais cumpriram dois mandados de prisão que existiam contra ela em processos distintos, ou seja, um de prisão preventiva e outro de prisão por condenação a uma pena de quatro anos em regime fechado.

De acordo com o delegado Cléber Augusto Batista, da Polícia Civil do Estado de São Paulo, a mulher, que foi excluída dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estava foragida havia mais de dez anos até ser presa nesta sexta-feira (18) na cidade de Nova Olímpia (MT).

Durante a deflagração da Operação Olhos da Justiça, com base nas informações compartilhadas pelos agentes da Polícia Civil paulista, os policiais civis de Mato Grosso compareceram à casa onde a ex-advogada estava residindo e prenderam a mulher, que não ofereceu resistência e foi conduzida à Delegacia de Nova Olímpia, para o cumprimento dos mandados judiciais em aberto contra ela.

Segundo a Polícia Civil paulista, a mulher exerceu a função de advogada, na cidade de Dracena, por volta do ano de 2000, e foi condenada em diferentes processos pelo delito de apropriação indébita, previsto no artigo 168, do Código Penal, vitimando vários clientes.

Ainda de acordo com a polícia, a acusação que pesava sobre a procurada era a de receber dinheiro dos clientes relativo a custas processuais e apropriar-se da quantia, deixando de efetuar o deposito judicial e causando, consequentemente, a extinção dos processos.

Também pesava sobre ela a denúncia de não repassar aos clientes as quantias que eram depositadas em sua conta relativas aos processos ganhos, tomando posse dos montantes. 

As investigações identificaram que a mulher estaria residindo na cidade de Nova Olímpia, para onde foram, então, encaminhados os mandados de prisão.

Em razão do tempo decorrido, parte dos mandados de prisão expedidos contra ela já estava, inclusive, prescrita.

A presa está à disposição da Justiça e será removida para uma das unidades femininas da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP).

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