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Justiça mantém prisão de advogados suspeitos de mandar matar clientes por herança milionária

jurinews.com.br

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A Justiça de São Paulo manteve, após audiência de custódia nesta quarta-feira (18), a prisão temporária dos quatro suspeitos de envolvimento na morte dos empresários José Eduardo Ometto Pavan e Rosana Ferrari. Entre os presos estão os advogados Hércules Praça Barroso e Fernanda Morales Teixeira Barroso, apontados pela polícia como os mandantes do crime.

O assassinato ocorreu em abril de 2024 em São Pedro (SP), e os corpos do casal foram encontrados dois dias depois, dentro de um carro, com as mãos amarradas e marcas de tiros. Segundo a Polícia Civil, a motivação foi o interesse no patrimônio milionário das vítimas, que não tinham herdeiros.

A investigação aponta que os advogados, que defendiam o casal em um processo desde 2013, os convenceram a transferir imóveis avaliados em R$ 12 milhões para uma holding, sob o pretexto de “proteção patrimonial”. Além disso, teriam usado documentos falsos para se apropriar de mais R$ 2,8 milhões das vítimas. Com o controle dos bens, eles teriam encomendado a morte do casal para consolidar a posse da fortuna.

Também tiveram a prisão mantida os dois supostos executores do crime, Carlos César Lopes de Oliveira e Ednaldo José Vieira. A polícia ainda investiga a participação de outras duas pessoas no assassinato.

A defesa do casal de advogados informou que entrará com um pedido de Habeas Corpus. Os investigados responderão por uma série de crimes, incluindo homicídio qualificado, associação criminosa, estelionato e ocultação de cadáver.

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