A prisão preventiva de um dos suspeitos do assassinato de Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, ocorrido em 5 de março deste ano em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, foi decretada pela Justiça. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
Segundo a SSP, o suspeito foi identificado pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes, responsável pela investigação do caso.
A pasta também destacou que as diligências continuam em andamento e que detalhes serão mantidos em sigilo devido ao segredo de justiça do inquérito policial.
Conforme consta no boletim de ocorrência, em 5 de março, a polícia militar foi acionada após receber relatos de disparos de arma de fogo na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande, onde uma pessoa teria sido atingida e os suspeitos teriam fugido em um carro preto. Em outra chamada, a PM foi informada de que o veículo teria entrado na Estrada da Cruz do Século. Os policiais foram até o local e encontraram o carro abandonado, com munição de pistola aparentemente intacta no assoalho.
Segundo o depoimento de um familiar à polícia, por volta das 8h30, um carro preto foi visto trafegando pela rua no dia do crime. Mais tarde, às 9h50, Pedrinho estava sentado em uma cadeira em frente à casa da testemunha quando o mesmo veículo parou na rua e dois indivíduos armados desceram do carro. Um dos homens, usando máscara, teria dito: “Não é nada com você, não. Pegue sua filha e entre para dentro”.
Em seguida, os dois suspeitos efetuaram disparos contra Pedrinho. Um dos agressores, com uma faca de cozinha, perfurou a garganta da vítima, que já estava caída. Após o ataque, os criminosos retornaram ao carro e fugiram.
O celular de Pedrinho foi recolhido pela equipe do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes. Além disso, o carro encontrado pela PM e um galão localizado próximo ao veículo foram apreendidos.