A Justiça de São Paulo concedeu a liberdade provisória a Marcela Castro Gouveia, que havia sido presa na última terça-feira (30) por se passar por uma médica com o mesmo nome. A suspeita realizava atendimentos a pacientes em um consultório de alto padrão localizado na zona oeste de SP.
Apesar da liberdade provisória, a Justiça impôs algumas medidas cautelares, incluindo o pagamento de uma fiança no valor de R$ 50 mil. As medidas incluem:
- Comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades;
- Manter o endereço atualizado junto à vara competente, informando imediatamente qualquer alteração;
- Proibição de se ausentar da cidade de residência por mais de oito dias sem prévia comunicação ao juízo, sob pena de revogação do benefício e retorno imediato à prisão.
A descoberta do crime ocorreu após a verdadeira médica, dona do registro, identificar a fraude. Ela marcou uma consulta com a suspeita para alertar as autoridades. Quando a falsa médica utilizou o carimbo com os dados da vítima, a polícia efetuou a prisão em flagrante.
Na delegacia, a acusada alegou que, por ser estudante de medicina, achou que não haveria problemas em exercer a profissão. Ela foi autuada por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica, crimes pelos quais pode ser condenada a até cinco anos de prisão.