A Justiça de Sumaré (SP) aceitou a denúncia contra o tatuador que confessou ter matado o professor Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos, encontrado carbonizado em Americana (SP) em agosto deste ano. A mulher do acusado, porém, deve responder ao processo em liberdade.
A informação foi confirmada pelo Ministério Público (MP-SP) nesta segunda-feira (2). Wesley Carrera dos Santos, que teve a prisão convertida em preventiva, vai responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Já a esposa dele, Paloma Fernanda da Silva Aguiar, colaborou com as investigações e responderá, a princípio, pela participação na ocultação do cadáver, informou o MP-SP.
Cronologia do caso
- O corpo do professor foi encontrado carbonizado na área rural de Americana no dia 2 de agosto;
- Testemunhas afirmaram ter visto um casal dirigindo o carro da vítima logo após o corpo ser incendiado;
- O carro foi encontrado no dia 4 de agosto no Jardim Maria Luisa, em Sumaré (SP). Havia manchas de sangue no interior do automóvel;
- A Polícia Civil prendeu o casal na mesma avenida onde o veículo estava estacionado;
- Quando foi abordado, Wesley estava com pertences da vítima, como documentos, cartão bancário, título de eleitor e chave do veículo;
- Segundo a Polícia Civil, o tatuador alegou em depoimento que cometeu o crime porque estava sob efeito de drogas e não mostrou arrependimento.
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