Em Santa Catarina, uma mulher aplicava o golpe de Boa Noite Cinderela para furtar as pessoas. Ela cometeu o crime três vezes, na primeira vez, ela se fez de curandeira, visitou um casal que buscava ajuda para curar a tetraplegia, preparou e serviu o chamado ‘chá milagroso’, que apenas fazia as vítimas dormir, e saiu com um celular, duas garrafas de vinho e uma garrafa de champagne.
Em outras duas ocorrências, ele abordou homens no centro da cidade e os convidou para tomar um café em sua residência. A bebida tinha a substância que fez a vítima desmaiar.
Em um desses casos, a perda para o cidadão foi de R$ 5.390,45, pois ele guardava ao lado do cartão do banco um papel no qual continha sua senha que permite sacar dinheiro em caixas eletrônicos.
A defesa da ré contesta a alegação de que não houve exame de corpo de delito nas vítimas para comprovar a existência de tais substâncias. No entanto, o relator não aceitou o argumento.
“Impossível a absolvição da acusada, uma vez que as palavras das vítimas foram firmes e coerentes em ambas as fases nos três crimes perpetrados”.
Dessa forma, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina confirmou a condenação da mulher. Ela foi julgada pela 2ª Vara Criminal da comarca de Tubarão e condenada a 10 anos de prisão em regime fechado.