Durante uma audiência ocorrida no Tribunal do Júri da comarca de Joinville, uma mulher foi condenada acusada de cometer um assassinato usando uma arma de fogo.
O Conselho de Sentença reconheceu que o crime foi perpetrado por meio de um recurso que dificultou a defesa da vítima. Um segundo cúmplice participou do ato, mas veio a falecer durante o processo judicial.
O crime em questão foi registrado em 2019. De acordo com as investigações, a ré e seu parceiro tiraram a vida de um indivíduo dentro de um veículo e posteriormente o arremessaram para fora do automóvel em movimento.
Na época dos acontecimentos, a acusada estava cumprindo prisão domiciliar com monitoramento. No momento em que o crime foi cometido, houve uma interrupção no sinal de GPS do equipamento (possivelmente devido a uma fraude), porém, o sinal de GPRS permaneceu ativo e revelou que a mulher esteve próxima do local onde o crime foi praticado e que o veículo posteriormente foi incendiado.
Dessa forma, a ré foi sentenciada a 21 anos de detenção pelo Tribunal do Júri da comarca de Joinville. Ela já se encontrou detida e não foi concedido a ela o direito de apelar em liberdade.