Um esquema de roubo de carro em Porto Alegre foi descoberto pelas autoridades. O automóvel, que foi roubado em POA, foi levado até Lages, uma cidade de Santa Catarina, até um comprador. Lá, o homem adulterava os elementos identificadores, como placas, número do chassi e outros acessórios, e os vendia a uma pessoa que o transportava para a região Oeste, onde o veículo clonado era usado.
De acordo com os documentos do processo, o réu já era conhecido pelas autoridades devido à sua participação em uma organização criminosa especializada no comércio de veículos clonados. Constatou-se que ele era o receptor catarinense dos veículos roubados em Porto Alegre pela mencionada organização.
Para viabilizar a venda do automóvel clonado, o réu usou os dados pessoais do proprietário de um veículo do mesmo modelo e cor, que havia sido roubado no Rio Grande do Sul. Além disso, ele se passou pelo verdadeiro dono, a fim de ocultar a origem ilícita do bem.
Em virtude dos delitos de receptação qualificada e adulteração do sinal identificador de veículo automotor, o juiz responsável pela 2ª Vara Criminal da comarca de Lages condenou o acusado a uma pena de seis anos de reclusão, regime semiaberto. Cabe ressaltar que a sentença ainda pode ser objeto de recurso.