O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) emitiu um alerta sobre golpes direcionados às partes envolvidas em processos trabalhistas em tramitação na Justiça do Trabalho gaúcha. Os golpistas se fazem passar pelo advogado contratado ou por um servidor do tribunal e entram em contato com as vítimas por meio de ligações telefônicas, e-mails ou mensagens via WhatsApp, solicitando depósitos ou transferências de valores.
Os golpistas possuem informações sensíveis, como o número do processo, nome, CPF e data de nascimento das partes envolvidas na ação. Em alguns casos, os criminosos têm conhecimento prévio da expedição de alvarás antes mesmo que o escritório de advocacia responsável pela representação receba a intimação oficial. Os documentos utilizados nesses golpes são idênticos aos utilizados pelas unidades judiciárias, e as contas bancárias para recebimento dos valores fraudulentos possuem nomes fictícios, como “cartório de notas”.
O TRT-4 esclarece que não realiza cobranças antecipadas de qualquer valor para a liberação de quantias depositadas nos processos e que não envia guias para recolhimento de emolumentos ou depósitos recursais por meio do WhatsApp, através de servidores do tribunal.
Em caso de dúvidas, é recomendado que as pessoas entrem em contato com seus advogados ou com a unidade judiciária responsável pelo processo e solicitem orientações. O tribunal também sugere que os advogados alertem seus clientes sobre a ocorrência desses golpes e forneçam as devidas orientações de segurança. A seguir, apresentamos mais detalhes sobre alguns dos golpes aplicados em processos trabalhistas.
