André Avila Fonseca passa a responder criminalmente pelos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, utilizando meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima; além de destruição parcial do corpo e posse de munição de arma de fogo permitida.
A magistrada titular da 4ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, Cristiane Busatto Zardo, deu seu aval à denúncia apresentada pelo Ministério Público contra André, acusado de cometer o assassinato de sua namorada em Porto Alegre.
O crime ocorreu neste ano, causando a morte de Laila Vitória Rocha de Oliveira, uma jovem paraense de 21 anos. O processo está em andamento sob sigilo judicial.
Conforme a acusação do Ministério Público, residentes próximos do local acionaram as autoridades policiais após ouvirem tiros. A motivação do crime teria sido a insatisfação do réu com o término do relacionamento.
A denúncia relata que, após o assassinato de Laila, o acusado teria colocado parcialmente o corpo da vítima em uma lareira da residência, onde ocorreu sua carbonização parcial.
Nas redes sociais, André usava o pseudônimo fictício de “Victor Samedi” para promover sua seita religiosa e divulgar trabalhos relacionados à magia e satanismo. A vítima, natural de Parauapebas/PA, havia se mudado para a capital gaúcha cerca de dois meses antes do ocorrido, após conhecer o réu através da internet.