No dia 9 de novembro de 2022, Eduarda Castro Cardoso estava na rua quando viu uma briga entre dois homens. Um deles era Carlos Micael, que na época tinha 18 anos, e outro homem, diante a situação, ela resolveu intervir e apartar a briga, o que resultou em uma discussão entre Eduarda e Carlos.
Em certo ponto, a mulher agrediu o garoto com chutes e pontapés e quando virou de costas, foi atingida por um tiro de espingarda de caça por Carlos Micael, que consumiu seu pulmão direito e seu fígado. A vítima, que deixou um filho, não resistiu aos ferimentos.
O Tribunal do Júri da Comarca de Alegrete proferiu sua sentença, condenando Carlos Micael dos Santos Silva à pena de 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelo homicídio qualificado de Eduarda Castro Cardoso.
O irmão de Carlos Micael, Pablo Augusto Gonçalves dos Santos, que tinha 21 anos na ocasião do crime, também recebeu uma condenação, pois foi considerado culpado por coação no curso do processo e recebeu uma sentença de 2 anos, 1 mês e 20 dias em regime aberto.
Ele ameaçou duas testemunhas, efetuando disparos de arma de fogo com a intenção de intimidá-las para que não revelassem informações sobre o réu.