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Justiça nega HC a suspeitos de assassinato de casal de agricultores em disputa por terras

Foto: Reprodução

jurinews.com.br

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A Justiça de Roraima negou um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Genivaldo Lopes Viana, de 53 anos, e Luiz Lucas Raposo da Silva, de 35 anos, presos sob suspeita de participação no assassinato do casal de agricultores Flávia Guilarducci, de 50 anos, e Jânio Bonfim, de 57 anos, no município de Cantá, interior de Roraima. Os suspeitos seguem detidos enquanto as investigações prosseguem.

A decisão foi proferida pelo desembargador Ricardo de Aguiar Oliveira, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR). Genivaldo e Luiz Lucas foram presos em 24 de abril, um dia após o ataque armado ao casal de agricultores em sua propriedade na vicinal do Surrão.

A investigação da Polícia Civil aponta que ao menos cinco pessoas, incluindo um capitão da Polícia Militar, estariam envolvidas no crime, que teria sido motivado por uma disputa por terras.

Na solicitação de habeas corpus, a defesa alegou “constrangimento ilegal” devido à prisão preventiva dos suspeitos desde 25 de abril. No entanto, o desembargador argumentou que a decisão de converter a prisão em flagrante em preventiva demonstra a necessidade da medida extrema, conforme fundamentos expostos na audiência de custódia.

A defesa dos investigados afirmou que a negativa da liminar permitirá à Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) opinar sobre o caso, após o que retornará ao relator para voto e relatório. Além disso, será preparada uma Ordem de Habeas Corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) devido à discordância com a decisão.

As investigações apontam que Genivaldo Lopes e Luiz Lucas Raposo têm ligação com Caio de Medeiros Porto, suspeito de planejar e executar o crime. Genivaldo foi visto junto a Caio no dia anterior ao ataque, enquanto Luiz Lucas teria acompanhado Caio em ameaças a outros vizinhos do casal de agricultores.

O ataque resultou na morte de Jânio Bonfim no mesmo dia e de Flávia Guilarducci cinco dias depois, ambos atingidos por disparos de arma de fogo. A polícia acredita que o assassinato esteja ligado a uma disputa por terras na região.

Redação, com informações do G1

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