A possibilidade do atual presidente da OAB-RN, Aldo Medeiros, continuar como conselheiro federal, em quarto mandato na gestão da OAB-RN, reacendeu discussões sobre a necessidade de alternância de poder dentro da Ordem.
Caso consolidada sua permanência, o candidato da chapa 10 poderá atingir um total de doze 12 anos participando da entidade, o que tem gerado preocupações entre advogados sobre o impacto dessa perpetuação na representatividade e renovação da instituição e o bloqueio de espaços para novos nomes.
O candidato da Chapa 10 já foi vice-presidente por três anos, já está há seis anos como presidente, e agora apresentou uma chapa masculina de situação que inclui seu nome como conselheiro federal por mais três anos, somando 12 anos da mesma gestão na OAB-RN.
Esse movimento, porém, tem encontrado resistência e rejeição desse continuísmo e perpetuação de poder. A OAB-RN precisa de alternância e renovação.
Essa busca por um quarto mandato para o candidato da Chapa 10, portanto, não se restringe à figura dele, mas também simboliza um debate mais amplo sobre a alternância de poder, a necessidade de renovação e o espaço para novas lideranças na OAB-RN.
Para 55% dos advogados ouvidos pela Consult Pesquisa que rejeitam esse quarto mandato do candidato da Chapa 10, é preciso uma renovação pois é fundamental para assegurar uma gestão que permita a entrada de novos nomes, com novas ideias e perspectivas para a classe.