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ELEIÇÕES OAB-RN 2024: Advogadas são excluídas após Aldo Medeiros lançar advogado para sua sucessão

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB-RN), Aldo Medeiros, escolheu o advogado Carlos Kelsen como candidato da situação para concorrer às próximas eleições da OAB, previstas para novembro deste ano.

A decisão gerou insatisfação entre setores da advocacia potiguar, que esperavam maior valorização das advogadas, especialmente em um momento em que a participação feminina tem sido amplamente debatida nas esferas institucionais.

A escolha de Aldo Medeiros excluiu o protagonismo de figuras femininas de peso na advocacia potiguar. Nomes como Milena Gama, diretora nacional do Conselho Federal da OAB, Lidiane Dias, vice-presidente da atual gestão, Ursula Bezerra, Magna Letícia e Rossana Fonseca, advogadas militantes, e Valéria Lucena, presidente da Comissão de Exame de Ordem, foram citados como potenciais lideranças que poderiam representar uma renovação e dar maior visibilidade às advogadas no comando da instituição.

Para muitos, a decisão de Aldo Medeiros reforça uma tendência de continuidade masculina nas lideranças da OAB-RN, mesmo diante de um cenário onde há mulheres qualificadas e com histórico de contribuição significativa para a advocacia local.

A ausência de uma candidata mulher para o cargo de presidente da instituição na chapa de situação tem sido interpretada como uma falta de reconhecimento e valorização do papel das advogadas, que compõem uma parcela expressiva da classe.

Com isto as advogadas Milena Gama, Magna Letícia e Rossana Fonseca firmaram um compromisso de união para saírem juntas nas próximas eleições. E, ainda aguardam o anúncio do apoio do grupo de professores representado pelo advogado Marcelo Torres que na última eleição obteve quase 700 votos e que defende a inclusão, a paridade de gênero e uma mulher na presidência da Seccional potiguar da OAB.

As eleições da OAB-RN prometem ser disputadas e, com essa escolha, a atual gestão liderada por Aldo Medeiros terá que enfrentar o debate sobre diversidade e representatividade de gênero, temas cada vez mais presentes na pauta institucional. A expectativa agora se volta para a resposta da classe e para o impacto dessa decisão nas urnas em novembro.

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