O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou a libertação dos lutadores de MMA Luís Alberto Nogueira, conhecido como Betão, e Paulo Roberto Nogueira, apelidado de PL, na quarta-feira passada (31). Pai e filho, os dois haviam sido presos sob suspeita de tentativa de homicídio após agredirem um homem durante um bloco de carnaval, na Quarta-feira de Cinzas, em Campo Grande, Zona Oeste da cidade.
A vítima das agressões foi o estudante Renato de Araújo Sardinha Filho, de 18 anos, que sofreu traumatismo craniano e ficou internado no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, por alguns dias.
A decisão do juiz Gustavo Gomes Kalil, responsável pelo caso, afirma que os acusados não tinham a intenção de matar. Após analisar os depoimentos e as provas do processo, o tribunal reclassificou as condutas atribuídas aos lutadores e expediu o alvará de soltura.
De acordo com testemunhas, Renato estava no bloco quando um grupo de homens passou esbarrando nele e provocando. Um dos homens trombou com o jovem, que se afastou e pediu desculpas, conforme relatado por sua mãe.
Na ocasião das agressões, segundo o lutador Luís Alberto, ele estava passando pelo bloco e esbarrou em Renato, o que deu início a uma discussão. Ele afirma que Renato o chamou de “macaco fedorento”.
Nesse momento, ainda de acordo com o lutador, seu filho conseguiu desviar de um soco desferido por Renato e revidou com um soco que o derrubou no chão.
O lutador de MMA nega que ele ou seu filho tenham chutado o estudante após ele ter caído.