A Justiça do Rio determinou, na tarde desta terça-feira, a soltura de Lívia Ramos de Souza, de 19 anos, que havia sido presa no dia 5 durante uma operação da Polícia Civil contra um esquema de golpes de consórcio no Centro do Rio. Além dela, outros 13 jovens, que também foram presos na mesma ocasião, terão suas prisões preventivas convertidas em medidas cautelares. Ao todo, 18 pessoas foram detidas em flagrante durante a ação. A decisão foi proferida pelo desembargador José Muiños Piñeiro Filho, da 6ª Câmara Criminal.
No documento, o desembargador determina que os jovens não exerçam atividades em empresas “com o mesmo objeto daquela que deu origem ao auto de prisão em flagrante”. Além disso, eles terão que comparecer ao juízo em até cinco dias para informar o local onde poderão ser encontrados para os procedimentos judiciais necessários.
A família de Lívia, de 19 anos, afirma que ela estava no escritório da empresa Icon Investimentos, apontada como alvo da operação, para realizar uma entrevista de emprego. Segundo relatos, ela estava visitando o local pela primeira vez e participava de um treinamento.
De acordo com a família, a jovem teria sido detida por engano. Juntamente com ela, outros 17 jovens com idades entre 18 e 30 anos foram presos sob suspeita de envolvimento no esquema. Desde o dia da prisão, a mãe de Lívia, Cristiane Pinto Ramos, de 51 anos, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, afirma que não consegue entrar em contato com a filha.
