A 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri, que expediu os mandados de prisão contra o bicheiro e Gilmar Eneas Lisboa, apontado como a pessoa que monitorou Iggnácio antes do assassinato, determinou que o contraventor seja incluído “em estabelecimento prisional federal de segurança máxima”.
Rogério vai passar por audiência de custódia no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, e depois deve ser transferido para o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste, onde aguardará transferência para o presídio federal.
De acordo com a sentença, Rogério exerceria a função de chefe de grupo criminoso voltado para a prática de diversos crimes, como homicídio, corrupção, contravenção e lavagem de dinheiro, com contatos em órgãos de segurança estaduais.
“Motivo pelo qual [contatos com órgãos de segurança estaduais] a transferência para presídio federal com RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) se mostra necessária para impedir eventual interferência do denunciado na colheita de provas e na intervenção de investigações em face de outros envolvidos”, determina o documento.
O maior bicheiro do Rio, patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, foi preso pelo Ministério Público do Rio de Janeiro na Operação Último Ato.