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Influencers acusadas de racismo descumprem decisão judicial e mantém redes sociais ativas

jurinews.com.br

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Apesar da determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que ordenou o bloqueio das redes sociais das influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves, as empresas responsáveis pelas plataformas digitais, como Instagram e Tiktok, ainda não cumpriram a decisão judicial. Mesmo uma semana após a determinação, as páginas das influenciadoras continuam ativas e acessíveis.

A ordem de bloqueio foi emitida pela juíza Juliana Cardoso Monteiro de Barros, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, no dia 13 de junho.

Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves estão sendo investigadas em cinco inquéritos na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), além de um sexto inquérito na 74ª DP (Alcântara). Os crimes sob investigação incluem racismo, injúria e coação no curso do processo.

As investigações tiveram início após um vídeo em que mãe e filha entregam um macaco de pelúcia, uma banana e dinheiro para crianças negras abordadas nas ruas do bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo.

O bloqueio das redes sociais das influenciadoras foi solicitado pelo deputado estadual Vitor Júnior (PDT), membro da Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Na decisão, a juíza determinou que o Ministério Público do Rio de Janeiro investigasse possíveis infrações cometidas pela dupla ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao expor as crianças a situações vexatórias e degradantes. No entanto, até o momento, as plataformas digitais não cumpriram a determinação judicial de bloqueio das contas das influenciadoras.

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