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Incêndio no Ninho do Urubu: Justiça do Rio ouve testemunhas de acusação

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A Justiça Criminal realiza na tarde desta sexta-feira (18) a primeira audiência de instrução e julgamento do processo contra oito réus pelas mortes de dez atletas da base do Flamengo após um incêndio no Ninho do Urubu, em Vargem Grande. O caso ocorreu no dia 8 de fevereiro de 2019. 

A sessão começou por volta das 14h no Centro do Rio e, até as 15h30, nove testemunhas de acusação tinham sido ouvidas. 

São réus por incêndio culposo qualificado pelos resultados morte e lesão grave o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello; Márcio Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo; Marcelo Sá, engenheiro do Flamengo; Claudia Pereira Rodrigues, Weslley Gimenes, Danilo da Silva Duarte e Fabio Hilário da Silva, da NHJ (empresa que forneceu os contêineres); e Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração.

Reinaldo Belotti, CEO do Flamengo, disse que cabe à Justiça decidir se existem culpados pelo incêndio. 

“Isso é um episódio que ficou marcado nos nossos corações, não só pela diretoria como de quem é rubro-negro. Mas conseguimos resolver os problemas que existiam, então, vida nova. A tristeza fica. O que evita novos casos no futuro é aprender com a experiência e com aquilo que foi feito. Essa questão de achar ou não achar culpados é com a Justiça”, disse.

Inicialmente, o Ministério Público denunciou 11 pessoas, e a denúncia foi aceita pela Justiça. No entanto, em 2021, o juiz rejeitou a denúncia do MP contra o ex-diretor de base Carlos Noval e o engenheiro Luiz Felipe Pondé. Já o monitor Marcus Vinícius Medeiros foi absolvido da acusação.

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