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Audiência sobre a morte de Kathlen Romeu: Testemunhas depõem no caso envolvendo policiais

jurinews.com.br

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A designer de interiores Kathlen Romeu, estava grávida de quatro meses quando foi vítima fatal de um tiro de fuzil no tórax, ocorrido em junho de 2021. E na última segunda-feira (29), o juízo da 2ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ouviu em audiência de instrução e julgamento, quatro testemunhas convocadas pelo Ministério Público do Rio no caso de Kathlen.

A juíza Elizabeth Machado Louro marcou o dia 7 de agosto para dar continuidade à audiência, quando serão ouvidas novas testemunhas.

Os policiais militares Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias são acusados ​​como responsáveis ​​pelos tiros que resultaram na morte de Kathlen. De acordo com eles, estavam seguindo patrulhamento de rotina na região conhecida como Beco da 14, quando ocorreu um tiroteio com traficantes locais, atingindo a vítima.

Em um depoimento, a avó de Kathlen, Sayonara de Fátima Queiroz de Oliveira, que acompanhava a neta no momento em que ela foi atingida, detalha todo o trajeto feito por ambas.

De acordo com Sayonara, elas estavam a caminho da casa de uma tia da vítima durante o percurso as ruas estavam tranquilas, sem indícios de troca de tiros, até que ouviram uma sequência de tiros e ela viu sua neta caída no chão.

“Quando a vi caída, achei que ela estava se protegendo, até ver que ela estava ferida. Eu comecei a gritar, pedindo socorro, quando chegou um PM, ignorou o corpo da minha neta e começou a me interrogar. Minha neta já chegou morta no hospital. Não tinha mais esperança de nada”, declarou.

Em seguida, a mãe de Kathlen, Jackeline de Oliveira Lopes, relatou como recebeu a notícia de que Kathlen havia sido baleada no braço, mas ao chegar ao hospital foi informado sobre o falecimento da filha. Jackelline mencionou ter passado por tratamentos com psiquiatras nos anos seguintes à perda e que depende de medicamentos e terapia para conseguir seguir em frente. “Para não enlouquecer, eu saio de casa para trabalhar”, enfatizou durante seu depoimento.

Além disso, prestou depoimento Marinalva Mafra Pinto, moradora do Beco da 14, e Noeli Brandão, presidente da Associação de Moradores Unidos do Barro Preto, do Complexo do Lins.

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