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Ex-promotor é alvo de ação por atuação escondida como advogado por 10 anos

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O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ingressou com ação contra o ex-promotor Haroldo Nogiri, acusando-o de exercer a advocacia enquanto ainda fazia parte da instituição. Segundo o órgão, ele advogou por dez anos ao mesmo tempo em que ocupava o cargo público, recebendo indevidamente R$ 5 milhões em salários do Estado.

Nogiri atuava como promotor na comarca de São Miguel do Iguaçu (PR), abrangendo também Itaipulândia, enquanto trabalhava como advogado em processos criminais e de improbidade administrativa. A ação movida pelo MP-PR aponta prática de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

Além da responsabilização, o órgão pede que Nogiri seja condenado a reparar os prejuízos causados aos municípios em que atuava.

“As condutas ilícitas de Haroldo Nogiri macularam de forma indelével a imagem do Ministério Público, colocando-o como uma instituição vulnerável à desconfiança pública na Comarca. Fomenta a percepção de que o Poder Judiciário pode ser instrumentalizado para a prática de atos ilegais”, afirma trecho da petição inicial.

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