Na tarde desta segunda-feira (14), após a confirmação da venda de parte das ações da Copel, o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, Marcus Vinicius de Lacerda Costa, indeferiu pedido de liminar contra decisão do presidente do Tribunal de Contas do Paraná, conselheiro Fernando Guimarães. O pedido determinava a suspensão de cautelar dada pelo conselheiro Mauricio Requião, que pretendia retirar o processo de venda de ações da Copel.
A formalização da transformação da Copel em uma corporação foi nesta segunda-feira (14), em cerimônia na B3, Bolsa de Valores de São Paulo. Mesmo com a conclusão do processo, o Paraná se mantém como acionista relevante da Companhia.
A operação de venda da Copel gerou R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos, mas, com lote suplementar, o valor destinado ao Estado salta para R$ 3,1 bilhões, segundo o governo. Todo o processo deve movimentar R$ 5,2 bilhões e a participação do Paraná na Companhia deve passar de 31,1% para 15,6%.
Os recursos arrecadados vão ajudar a financiar uma série de programas do Estado, segundo o governador Ratinho Junior. Os investimentos devem ser feitos nas áreas de habitação, educação, infraestrutura, meio ambiente e pavimentação.
Já na área da educação devem ser investidos R$ 500 milhões. Eles devem custear a reforma de 400 colégios da rede estadual e a continuidade de um programa para a construção de Escolas de Educação Especial em diversas regiões em parceria com as prefeituras e as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes).