Uma reviravolta no casos das propinas pagas pela Odebrecht pode trazer de volta o então deputado e hoje ministro das Comunicações, Fabio Faria, para o centro das investigações de corrupção revelada pelas planilhas de uma das maiores empresas de construção do país.
O codinome “garanhão” é o objeto principal da investigação para saber se era o então deputado Fábio Faria.
O subprocurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, apresentou fatos e provas novos e requereu a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que seja determinada a reabertura das investigações e que seja feita pelo juiz Kennedy Braga, titular da zona eleitoral criminal de Natal (RN), onde os crimes supostamente aconteceram.
Para o subprocurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que enviou o requerimento ao STF, ele diz expressamente que o pedido é “sobre a possibilidade de reabertura deste inquérito”.
Este inquérito, portanto, deve, ao ver do Ministério Público Federal (MPF), ser remetido à Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte, haja vista que os investigados, em 2010, conforme esclarecido, eram candidatos desse Estado aos cargos de deputado federal, vice-governador e governadora”.
Em nota, a defesa do ministro Fábio Faria informou que “o MPF apenas está questionando a competência da Suprema Corte no presente caso”.