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Marisa Monte pede ao TSE veto ao uso de paródias não autorizadas nas eleições: “tortura moral”

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A cantora e compositora Marisa Monte participou da audiência pública realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições municipais de outubro. A cantora se manifestou contra o uso de paródias ou jingles por candidatos sem a autorização dos artistas e pediu uma regulamentação da Corte Eleitoral sobre o tema. 

Segundo Marisa, é uma “tortura moral” a possibilidade de que candidatos que não têm afinidade com seu trabalho e posicionamento político usem suas canções durante a campanha.

“Não tem como dissociar o direito do uso da minha criação da minha pessoa. Então eu, por exemplo, poderia passar por uma situação em que um candidato que não tenho a menor afinidade conceitual e nem de valores pegar uma música minha e travesti-la de paródia para que pudesse utilizar em uma campanha. Isso para mim é uma tortura moral e psicológica e eu venho aqui expressar essa preocupação”, declarou a cantora por videoconferência. 

A artista pediu que a Corte Eleitoral passe a vetar o uso de paródias musicais quando não autorizado pelo artista. A prática é comum em todas as eleições. 

“Tenho 35 anos de carreira, nunca declarei um voto, nunca apoiei publicamente um candidato, faço questão de deixar sempre claro meus valores, é a forma de informar meu público quanto às minhas preferências. Me sinto violentada com a possibilidade de ter a minha obra utilizada compulsoriamente, adulterada, ainda mais com todas as possibilidades que a inteligência artificial vai trazer“, finalizou.

Com informações do Poder360

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