Um grupo de deputados federais afirmou ter conseguido reunir as 171 assinaturas necessárias para abrir a chamada “CPI do Abuso de Autoridade“, que, na prática, mira ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (29).
A coleta de assinaturas para a CPI ganhou fôlego após a morte do golpista Cleriston da Cunha, que faleceu no presídio da Papuda após passar mal. Ele tinha laudo médico e parecer da Procuradoria-Geral da República favoráveis a sua soltura.
Entre os ministros da Corte, o principal alvo da CPI deverá ser Alexandre de Moraes, relator do que ficou conhecido como o inquérito dos atos antidemocráticos. Também o atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso, é visto por parte da ala conservadora do Congresso como praticante de suposto “ativismo judicial”, o que ele sempre negou.
A abertura da CPI depende, agora, do presidente da Câmara, Arthur Lira. Ele avaliará se há justa causa e fato determinado para o início dos trabalhos. Não há prazo para que Lira tome a decisão.
Redação, com informações do Metrópoles