Relatório do inquérito conduzido pela 1º Delegacia de Polícia Civil de Brasília aponta que o advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, foi vítima de tentativa de homicídio.
No mês passado, Wassef foi acusado de assediar Márcia Janete Juliani no restaurante Chicago Prime, no lago Sul, em Brasília. Por causa do suposto assédio, o marido dela, Adroaldo Juliani,correu atrás de Wassef com uma faca. A polícia foi chamada e todos foram para a delegacia.
A Polícia Civil sustenta que Wassef não assediou a mulher e foi atacado simplesmente por ser advogado do presidente Jair Bolsonaro. Nas investigações, a polícia vasculhou as câmeras de seguranças e anexou as imagens no auto.
“As diligências, inquirições e as filmagens do circuito de segurança do estabelecimento (…) apontam de forma segura e incontestável que jamais a vítima FrederiK Wassef se aproximou da Márcio Janete Juliani ou do banheiro feminino, muito menos de qualquer outra mulher, restando absolutamente comprovado que em nenhum momento houve ‘assédio’, ‘gracejo’, ‘cantada’, conduta inapropriada ou mesmo uma simples conversa”, diz trecho do relatório divulgado pela revista “Veja”.
A Polícia Civil aponta ainda que as acusações feitas pelo marido de Márcia “são inverdades, e que tais inverdades quase foram usadas para justificar um crime de homicídio”.
“Eu estava na rua, não aconteceu nada, sou vítima de uma mulher que ataca o presidente da República e depois passa a me atacar”, disse Wassef. “Fui atacado e coagido por exercer minha profissão e ser advogado do presidente Bolsonaro. A motivação por trás disso é política, são questões de natureza ideológica”, disse Wassef, em entrevista para a “Veja”.
O relatório diz ainda que Adroaldo Juliani é que começou a correr atrás de Wassef com a faca na mão e gritando que ele tinha assediado Márcia.
O inquérito será enviado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O Ministério Público vai analisar o caso e pode apresentar denúncia contra Adroaldo Juliani.