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Líder religioso é denunciado por importunação sexual e estupro de vulnerável

Foto: Divulgação/TRT-RS
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Um líder religioso de Juiz de Fora (MG), após ser denunciado por importunação sexual contra pelo menos seis mulheres, além de responder por estupro de vulnerável em relação a uma vítima que tinha apenas 13 anos à época do crime. As denúncias foram formalizadas junto às polícias Civil e Militar, desencadeando uma investigação na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

O suspeito, identificado como Expedito Moisés dos Santos, negou veementemente todas as acusações, incluindo a prática de importunação sexual, ameaças e a proposta de dar banhos religiosos nas vítimas.

O caso aconteceu à tona quando uma das vítimas, uma mulher de 47 anos, relatou que conheceu o líder religioso no centro umbandista que ele chefiava, localizado no Centro de Juiz de Fora. Após a aproximação, Santos teria utilizado as redes sociais para abordar a vítima de maneira inapropriada, fazendo propostas de cunho sexual.

De acordo com o advogado das vítimas, Matheus Fernandes, o suspeito utilizou estratégia como oferecer banhos de limpeza, pedir caronas e abordar as vítimas através de redes sociais para cometer os supostos crimes.

Uma das vítimas, de 47 anos, relatou que recebeu uma solicitação do suspeito nas redes sociais, que, por meio de mensagens, teria feito perguntas de teor sexual e, posteriormente, realizou chamadas de vídeo durante as quais se masturbou. A vítima gravou a ligação como prova e extrapolou a polícia.

Outras três mulheres, de 22, 32 e 33 anos, receberam denúncias semelhantes, envolvendo ligações de vídeo, conversas com teor sexual e propostas de banhos religiosos. Uma das vítimas de 33 anos relatada ameaças recebidas após o fechamento do terreiro religioso, enquanto outra de 32 anos afirmou ter sido acusada injustamente pelo suspeito.

ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Uma jovem de 19 anos denunciou um caso de estupro de vulnerabilidade, alegando ter sido violentada por um homem quando tinha apenas 13 anos, durante uma confraternização em 2017.

O caso segue sob investigação da Deam, com detalhes pendentes em segredo de Justiça. O advogado das vítimas ressaltou a importância de dar voz às denúncias e expressou confiança na atuação das autoridades para esclarecer os fatos e responsabilizar os suspeitos por seus atos.

Redação, com informações do G1

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