O Projeto Acesso Seguro, uma das iniciativas do planejamento estratégico do Poder Judiciário paraibano, registrou o total de 465.078 visitantes com acesso controlado em unidades judiciárias, de janeiro a novembro deste ano. Ainda segundo os dados fornecidos pela coordenação, no período foram detectados 101 mandados de prisão e padronizados procedimentos de segurança em 29 unidades judiciárias, por meio das inspeções técnicas.
O sistema consiste em controlar o acesso de pessoas às unidades da Justiça estadual, seguindo procedimentos de identificação, inspeção de segurança, submissão ao aparelho detector de metais e utilização de crachá de identificação.
O levantamento registrou, ainda, as modernizações com a utilização da nova versão do software de controle de acesso “Visit 2.0”, demonstrando resultados positivos, a exemplo da: Automação do cadastro de armas para visitante com porte; Informatização dos mandados de prisão; Inclusão do sistema de controle de acesso por andar (utilização de cores) e a Detecção dos mandados de prisão (por CPF, RG, nome e data de nascimento).
A juíza auxiliar da Presidência e gestora do Acesso Seguro, Michelini Jatobá, informou que os dados vêm revelando, ao passar dos anos, a consolidação e a eficácia do projeto, o qual, segundo pontuou, integra o patrimônio do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
“O Acesso Seguro avançou de forma significativa nas últimas administrações do TJPB, com destaque para a gestão atual, que tem beneficiado, praticamente, todos os prédios do Poder Judiciário estadual com a implementação e aperfeiçoamento de um sistema de controle seguro, moderno e eficiente”, realçou a magistrada.
Aperfeiçoamento
Para a utilização da nova versão do Sistema Visit foram realizadas capacitações envolvendo gerentes e agentes de segurança das unidades judiciárias onde o Acesso Seguro está sendo utilizado. O coordenador do Projeto e responsável pelos treinamentos, Jardel Rufino, destacou a importância de adotar a automação de procedimentos de segurança como forma de manter um equilíbrio entre a eficiência operacional e a proteção nos ambientes forenses.
“Em meio ao recrudescimento da violência, é imprescindível modernizar as ferramentas tecnológicas utilizadas no controle de acesso das pessoas que transitam e labutam nas dependências do Poder Judiciário estadual”, salientou.
O Acesso Seguro tem por referência a Resolução nº 435/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a Política e o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, e a Resolução nº 11/2017 do TJPB, a qual estabelece normas de segurança para ingresso e permanência de pessoas nas dependências dos prédios do Poder Judiciário estadual.