A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), através da presidente da Comissão de Combate à Violência e Impunidade Contra a Mulher, Rayanne Aversari, participou, na última quarta-feira (24), no auditório do Instituto Cândida Vargas, de um encontro promovido pelas forças das Secretarias de Saúde (SMS) e Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM).
O encontro teve como objetivo o planejamento de um conjunto de ações para combater o aumento da violência contra as mulheres e prevenir casos de importunação sexual durante o Carnaval 2024 em João Pessoa, com o intuito de também mobilizar o apoio das forças de segurança, incluindo Polícia Militar, Civil, Guarda Civil Metropolitana e Tribunal de Justiça, entre outros, para fortalecer ainda mais o trabalho essencial já realizado na capital paraibana.
“Muito além de uma entidade de representação de classe, a OAB é defensora dos Direitos Humanos, e como tal, não poderia se omitir ante as crescentes violações aos direitos humanos das mulheres, que se potencializam durante os períodos carnavalescos, na forma de violência sexual, assédio e importunação sexual. Nesse cenário, a união de forças com o Estado, o Município e o instituto Cândida Vargas representam o compromisso institucional com a prevenção, o combate e a repressão dessas violações”, destacou Rayanne Aversari.
Para a representante do Governo do Estado na reunião, Kaliandra de Oliveira, que é gerente operacional de enfrentamento à violência na Paraíba, a ação em rede contribui para enfrentar o problema da violência contra as mulheres. “A gente está de mãos abertas para somar forças no enfrentamento da violência contra as mulheres no município de João Pessoa e no Estado da Paraíba”, contou.
João Almeida, secretário de Segurança Urbana e Cidadania da Capital, ressaltou a relevância do engajamento na discussão com a equipe do Instituto Cândida Vargas, reconhecendo o trabalho de excelência em transformar os índices e relatórios em ação efetiva. “É importante esse esforço no direcionamento do trabalho da Guarda, incluindo a Ronda Maria da Penha e a participação ativa da GCM feminina, pois a soma dos trabalhos contribui para zerarmos os casos de violência na Paraíba”, frisou.