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Caso das falsas lotéricas terá última audiência, na próxima semana

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O processo de investigação dos crimes de fraude, apropriação indébita e associação criminosa envolvendo 13 indivíduos, um dos quais ainda está foragido, terá uma audiência final agendada para o dia 6 de junho.

O crime funcionava da seguinte forma: Um dos acusados ​​alugava estabelecimentos comerciais, colocava o nome de “Casas Lotéricas” e divulgava os serviços no bairro.

O esquema fraudulento durava de três a sete dias e esses pontos de atendimento foram instalados nos bairros de Guamá, em Belém, e Cidade Nova, em Ananindeua.

Os envolvidos informavam às vítimas que elas iriam receber o comprovante de pagamento por meio do telefone celular. Após uma semana, quando as vítimas perceberam que os pagamentos não haviam sido compensados, iam até a “casa lotérica” ​​e a encontrava fechada.

Segundo Dante Felippe Mucelli, não se tratou de um golpe. Ele alegou que os pagamentos seriam compensados ​​posteriormente, mas devido a falhas no sistema do aplicativo, as contas não foram devidamente ajustadas. O acusado afirmou que, se tivesse a oportunidade, poderia ressarcir as pessoas com os R$ 24 milhões apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal.

Durante a próxima audiência, os réus Lorran Kirk Souza Abreu e Arthur Eustáquio do Nascimento serão interrogados e a presença é obrigatória, sob pena de prisão.

A decisão da juíza Cristina Sandoval Coullyer, da 3ª Vara Criminal de Belém, que conduz o processo, atendeu a um pedido do promotor de justiça do caso, Roberto Souza. O promotor considerou necessário que os dois acusados ​​respondessem ao processo em liberdade, estando fisicamente presentes para o interrogatório.

Na audiência realizada em 31 de maio, foram ouvidos nove acusados, acompanhados por seus respectivos advogados. Apenas Dante Felippe Muceli, que está detido no Ceará, foi interrogado por videoconferência. Três dos réus públicos estão sendo representados pelo defensor Daniel Sabbag. Durante a audiência, os advogados desistiram de ouvir as 22 testemunhas de defesa.

A última testemunha chamada pela acusação, José Alírio Gomes Maia, afirmou ser residente do Bairro do Guamá e, estando desempregado, começou a trabalhar para o grupo distribuindo panfletos. No entanto, ele foi dispensado após apenas uma semana, sem receber nenhum pagamento. O prestador de serviços afirmou que não reconhecia nenhum dos acusados ​​presentes na audiência.

Francisco Joel, natural de Beberibe, Ceará, também envolvido no esquema ilegal, afirmou em seu interrogatório que não tinha conhecimento do que estava acontecendo e havia sido contratado apenas como caixa da lotérica. Ele alegou ter sido indicado por outros dois indivíduos.

Após os dois últimos interrogatórios em 6 de junho, a fase de instrução será concluída e o processo entrará na fase de considerações finais, quando todas as provas coletadas serão observadas antes do anúncio da sentença.

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