Bruno de Almeida da Silva que estava sendo acusado de matar Pablo Renan Borges do Nascimento teve seu julgamento realizado pelo juiz da 2ª Vara de Família de Açailândia.
Segundo a acusação, em 2020 o réu teria atacado Pablo Renan com diversos golpes de um pedaço de madeira, que morreu no local. A investigação policial revelou que a vítima e o acusado já possuíam um histórico de conflitos, e Bruno já havia jurado Pablo de morte um mês antes do ocorrido. No dia do crime, a vítima estava no referido bar consumindo bebidas alcoólicas até o fechamento do estabelecimento.
Durante a noite, Bruno de Almeida teria agredido Pablo Renan, utilizando um pedaço de madeira como arma. Algum tempo depois, a polícia chegou ao local e foi informada de que Bruno era o responsável pelo crime.
Imediatamente, uma equipe policial foi enviada para capturar o acusado, que se escondia nas proximidades de uma área florestal na zona rural. Em seu depoimento à polícia, Bruno alegou que, no dia do ocorrido, Pablo o havia ameaçado com uma faca e, temendo por sua vida, acabou tirando a vida de seu desafeto.
Após análise do caso, o magistrado Alessandro Arrais Pereira, titular da 2ª Vara de Família de Açailândia, acolheu a alegação de legítima defesa e absolveu Bruno. A Câmara de Vereadores de São Pedro da Água Branca foi o local escolhido para a realização do julgamento.
O juiz Alessandro Arrais interveio sobre dois pontos relevantes do julgamento concluído: “Há dois pontos que merecem destaque no júri de ontem. Primeiro, eu estou respondendo pela unidade há aproximadamente dois meses e esse júri, assim como outros pautados, é fruto de esforço quanto ao impulsionamento dos feitos com réus presos provisórios. Outro ponto, essa iniciativa se faz extremamente necessária, haja vista que a Comarca de São Pedro da Água Branca encontra-se sem juiz titular há mais de dois anos”.