Após ter recebido o laudo das movimentações financeiras do vereador Carlos Bolsonaro e de 26 assessores, o Ministério Público do Rio de Janeiro irá fazer a análise jurídica dos dados para dar continuidade ou não nas diligências e investigações.
Somente após a análise dos dados, que pode revelar novos personagens que participaram do suposto esquema, os promotores voltarão a fazer diligências, como recolher depoimentos.
O laudo demorou onze meses para ficar pronto e ser entregue à 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, onde o caso é investigado. Em maio de 2022, instituições bancárias enviaram ao MP do Rio dados de Carlos, 26 assessores e sete empresas que tiveram relação com o vereador desde 2001.
Até o momento, ao menos nove pessoas foram ouvidas pelo MP do Rio, mas as investigações estavam paradas desde maio de 2021, quando o Tribunal de Justiça fluminense determinou a quebra do sigilo bancário do vereador e de seus assessores.
A análise dos dados não tem previsão para ser concluída, uma vez que a promotoria foi esvaziada e é responsável por outra grande investigação no estado, dos fantasmas da Ceperj.
Antes de receber o caso da suposta prática de rachadinha no gabinete de Carlos, em setembro de 2021, o órgão era composta por um promotor titular e três auxiliares. Agora, a subdivisão conta apenas com o titular Alexandre Murilo Graça e um promotor auxiliar.
Com informações do Metrópoles