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Membros de grupo neonazista voltam a ser presos após decisão da Justiça

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A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu dez homens apontados por integrar uma célula skinhead neonazista interestadual que tem elo com grupos internacionais. A informação foi divulgada no fim da noite de segunda-feira (24), mas as prisões preventivas ocorreram ao longo da última semana.

Os homens, sendo oito capturados em novembro de 2022 e outros dois detidos no fim de março deste ano, foram soltos em 7 de abril após uma decisão da Justiça. Após o recurso do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o grupo novamente foi detido.

Ação divulgada pelas autoridades foi sigilosa e contou com a ajuda do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).

Com a determinação, Saiuri Reolon, Rafael Romann, Miguel Angelo Gaspar Pacheco, Laureano Vieira Toscani, João Guilherme Correa, Julio Cezar de Souza Flores Júnior, Igor Alves Vilhaça Padilha, Gustavo Humberto Byk, Fabio Lentino e Rodrigo de Jesus Tavares foram detidos em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Conforme o delegado Arthur Lopes, titular da Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância, com os homens foram apreendidos novos objetos com referência e símbolos nazistas.

Conforme a Polícia Civil, os detidos já respondem a um processo criminal por integrar a célula, além de apologia ao nazismo e racismo. O g1 SC tenta a defesa dos homens, mas até a última atualização do texto não houve retorno.

Investigação

Os dez homens estavam em uma reunião anual de uma célula neonazista em São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, em 14 de novembro de 2022. No dia da operação, apenas oito deles haviam sido encontrados e presos.

Dois, que foram embora do local um dia antes da deflagração da ação, foram detidos em 29 de março. De acordo com a Polícia Civil, que já monitorava o grupo, eles escolheram o município por ser a primeira colônia alemã em Santa Catarina, instalada em 1829.

No sítio, a polícia encontrou revistas, panfletos e outros objetos com símbolos de grupos supremacistas. De acordo com o MPSC, as investigações apontam que o eles agem com forte exaltação à ideologia fascista e apologia ao nazismo.

Com informações do G1 SC

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