A Justiça do Reino Unido rejeitou nesta segunda-feira 14, um recurso do fundador do Wikileaks, Julian Assange, contra sua extradição para os Estados Unidos. Ele enfrenta pelo menos 18 acusações criminais no território norte-americano.
Entre as acusações, estão violação de lei de espionagem e conspiração por invadir computadores do governo dos EUA. Ele também é acusado de difundir mais de 700 mil documentos sigilosos sobre atividades militares e diplomáticas americanas, sobretudo no Iraque e no Afeganistão.
Assange passou 7 anos vivendo dentro da embaixada do Equador em Londres até ser detido por autoridades britânicas. Há 2 anos, está preso em uma penitenciária de segurança máxima na Inglaterra. Nos EUA, ele pode ser condenado a uma pena de 175 anos de reclusão. O pedido de extradição de Assange já havia sido rejeitado em janeiro do ano passado.
Na decisão, a juíza Vanessa Baraitser alegou que havia risco de suicídio. Mas em dezembro, o Supremo Tribunal do Reino Unido anulou a decisão ao considerar que os EUA deram garantias acerca da argumentação de Baraitser.
Na ocasião, o supremo britânico disse que recebeu garantias das autoridades norte-americanas para cumprir a extradição. São elas:
Assange não estará sujeito a “medidas administrativas especiais” nem será mantido em uma prisão de segurança máxima em Florence, Colorado;
Se condenado, Assange terá permissão para cumprir sua pena na Austrália, sua terra natal;
Receberá tratamento clínico e psicológico sob custódia.
Com informações do Poder360