O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu a empresa Igoo Networks de vender seguidores e curtidas no Instagram. A companhia tem um prazo de 30 dias para seguir as determinações judiciais.
O processo foi requerido pela Meta, detentora da rede social, e diz que a comercialização de engajamento vai contra as diretrizes da plataforma, pois precisa coletar dados dos usuários para ser efetuada.
A Meta disse que as empresas de venda de seguidores operavam com os nomes “InstaBrasil”, “Seguidoresgram”, “InstaCurtidas”, “SMM Revenda” e “Seguidores Brasil”. Segundo o documento, a prática de “promover o aumento artificial da quantidade de ‘curtidas’, ‘seguidores’ e ‘visualizações’ de contas do Instagram” chama-se “engajamento falso”.
A prática promove uma espécie de trapaça dentro da rede social, pois o algoritmo da plataforma favorece as contas com os seguidores fakes.
O processo também afirma que a Igoo Networks violou a lei dos direitos autorais ao vincular a marca Instagram aos seus serviços. Portanto, o juiz Luiz Felipe Ferrari também determinou que a empresa não pode usar mais símbolos, nomes e cores que remetem à rede social.
Com informações do Poder360