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CPI do 8/1 aprova quebras de sigilos de Cid, ex-chefe da PRF e coronel

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

jurinews.com.br

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A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (11) a quebra de sigilo de militares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o tenente-coronel Mauro Cid, o ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques e o coronel Jean Lawand.

A comissão aprovou em votação simbólica uma série de requerimentos de pedidos de informação, relatórios financeiros e quebras de sigilo. A sessão deliberativa ocorreu antes do início da oitiva de Mauro Cid e atrasou o depoimento em 1h44.

Entre os requerimentos aprovados, está o de quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Silvinei Vasques, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de abril deste ano.

O requerimento não estava na pauta, mas foi incluído a pedido do deputado pastor Henrique Vieira (Psol-SP). O autor do pedido é o deputado Rogério Correia (PT-MG).

Na lista de votação da CPMI havia ainda uma série de requerimentos de convocações. No entanto, houve um acordo para que a apreciação ocorra após o depoimento de Cid.

Apesar da votação em bloco das quebras de sigilo, os parlamentares de oposição aliados a Bolsonaro se colocaram contrários ao pedido de quebra de sigilo do ex-PRF. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), inclusive, pediu para ser registrada como contrária à aprovação.

O colegiado aprovou ainda a quebra de sigilo telefônico e telemático de Jean Lawand, durante o mesmo período. Ele é apontado como autor de mensagens de cunho golpista, encontradas no celular de Cid pela PF (Polícia Federal).

Também foi aprovada a quebra de sigilo telemático de Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). O tenente-coronel presta depoimento hoje à CPMI.

Cid anunciou que permanecerá em silêncio em questões nas quais é investigado. O STF concedeu a ele esse direito. O ex-ajudantes de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro está preso desde o dia 3 de maio, acusado de fraudar cartões de vacina para o ex-presidente e seus familiares.

Ele é investigado em três inquéritos diferentes: fraude em cartões de vacina, joias sauditas e minuta golpista (incluído na investigação que apura os ataques). As perguntas serão feitas baseadas nos processos.

Com informações do Uol

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