Último integrante da composição originária do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, o desembargador federal Lázaro Guimarães se aposenta após 31 anos de judicatura na Justiça Federal. O decreto que concede a aposentadoria ao magistrado foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira (28).
Lázaro Guimarães já se despediu do Pleno do TRF5 e da Quarta Turma de julgamentos que integrava.
Natural de Salvador (BA), antes de assumir a função de desembargador federal do TRF5, ele atuou nos Estados da Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Minas Gerais.
À JuriNews, ex-colegas e colegas de Corte e amigos de Lázaro Guimarães destacam a trajetória do julgador:
“Um homem bom, um grande amigo, um juiz exemplar”. (Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, ministro do STJ)
“O desembargador Federal Lázaro Guimarães encerra a sua página na história do TRF5 tendo ocupado todas as funções possíveis, de Diretor da Revista a Presidente da Corte. Todavia, é outro o seu maior galardão, nestes mais de trinta anos: um lugar cativo no coração de cada servidor e magistrado da 5ª Região, em reconhecimento aos serviços prestados, à lhaneza no trato, à amizade e à lealdade aos seus pares”. (Luiz Alberto Gurgel de Faria, ministro do STJ)
“O desembargador Lázaro Guimarães deixa uma marca indelével de sua atuação. Correção, cultura e justiça manifestadas numa educação ímpar. Honrou a sua geração e servirá de exemplo para as próximas”. (Edilson Nobre, desembargador federal e presidente eleito do TRF5)
“O desembargador Lázaro Guimarães é o último dos integrantes da composição originária do TRF 5ª Região a ir para a inatividade. Fará grande falta ao Tribunal. Além de grande julgador, experiente e rápido, com décadas de dedicação à Justiça Federal, “Mestre Lázaro”, como o chamamos, é uma pessoa extremamente gentil e de coração imenso”. (Rogério Fialho, desembargador federal do TRF5)
“O encerramento da carreira de um magistrado tão atuante, íntegro, experiente e dotado de inteligência excepcional e firmeza de espírito representa uma perda para a magistratura, mas um ganho e uma alegria imensa para a advocacia brasileira. Sua coragem em tomar decisões, que serviram de exemplo para combater as ofensas à Constituição, permanecerá como um grande legado para todos os magistrados brasileiros que dignificam a magistratura com a personalidade e a altivez dos grande homens sem medo, sem covardia e com a lealdade ao Direito e a Constituição brasileira”. (Erick Pereira, advogado)