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Advogada acusada de golpe milionário se defende no TJ-MS

Foto: Reprodução

jurinews.com.br

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Acusada de tramar golpe milionário, a advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva, esposa do juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior, aposentado compulsoriamente após série de denúncias de corrupção, voltou a encarar integrantes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). O magistrado é acusado de fazer um “balcão de negócios”, vendendo sentenças e recebendo “mensalinho” para beneficiar empresários. O casal está vivendo em São Luís, no Maranhão.

Emmanuelle ficou frente a frente com integrantes da 2ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) para se defender de acusação de lavagem de dinheiro, feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) e aceita pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande. Apesar de ter feito a sustentação oral, a advogada, que está atuando em causa própria e para defender o marido, não conseguiu ver julgado o recurso contra a denúncia.

A conclusão do julgamento foi adiada, porque o desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques, relator do processo, está de férias. Ele já adiantou, porém, que negará o pedido da defensora e um segundo desembargador o acompanhou no voto.

GOLPE MILIONÁRIO E PRISÃO

A esposa do juiz Aldo foi condenada por tentativa de estelionato e chegou a ser presa em 30 de julho de 2018, mas depois, foi para prisão domiciliar. Ela e outros três homens foram investigado e acusados de arquitetar plano envolvendo a negociação de uma propriedade rural em Tangará da Serra (Mato Grosso), na qual Emmanuelle foi citada como advogada do suposto proprietário da fazenda, que cobrou a vítima, um idoso que mora no Rio de Janeiro, usando um nome falso.

O negócio teria envolvido promissórias com assinaturas falsas da vítima, que só descobriu a cobrança – na verdade, um golpe – quando teve R$ 5,5 milhões bloqueados pela Justiça.

Após dois adiamentos, o julgamento de Carlos Fernandes Soares, 35, acusado de matar a dona de casa Márcia Catarina Lugo Ortiz, 57 anos, a quem ele chamava de “tia”, foi remarcado. Será no dia 8 de novembro. O crime aconteceu em outubro de 2021. O réu chegou a tentar colocar a culpa no marido dela, um policial civil aposentado, mas foi desmascarado.

Redação, com informações do Campo Grande News

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