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TRF-1 tem nova desembargadora para ocupar vaga destinada ao MPF

Foto: Divulgação

jurinews.com.br

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A procuradora da República Ana Carolina Alves Araújo Roman será a nova desembargadora federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), e ocupará a vaga criada na ampliação do TRF1 (Lei n. 14.253/2021) destinada ao quinto constitucional (membro do Ministério Público).

Escolhida a partir da lista tríplice encaminhada pela corte do TRF1, Ana Carolina Alves Araújo foi nomeada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conforme publicação do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, dia 17 de maio.

No final de abril, Lula já havia nomeado 13 novos desembargadores para o maior tribunal. Das vagas, 6 foram preenchidas por critério de antiguidade e 7 por critério de merecimento. No caso da procuradora, ela assume a vaga que era destinada para o Ministério Público Federal (MPF).

Graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ana Carolina Alves ingressou no MPF em 2004, atuando na Procuradoria da República no Distrito Federal, e era considerada um nome de conciliação, contando com ampla base de apoio no governo e na oposição.

Ela também já foi vice-presidente da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) e integrante do Grupo de Apoio ao Combate à Escravidão Contemporânea e ao Tráfico de Pessoas da 2ª Câmara de Coordenação do Ministério Público Federal, além representante da Associação Nacional de Procuradores da República Comissão Nacional de Erradicação ao Trabalho Escravo (CONATRAE).

Tem especialização em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo e é mestre em Direito Constitucional pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Formado por 43 desembargadores, O TRF-1 é a Corte competente para julgar os processos iniciados pelos quase 40% da população brasileira que vive em mais de 80% do território nacional. Além disso, o tribunal é a segunda instância de processos iniciados em 13 estados e no Distrito Federal, o que acirrou a disputa pelas vagas. Atualmente, tramitam na Corte casos de grande repercussão, como o esquema de tráfico de influência no MEC (Ministério da Educação) descoberto durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

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