Duas semanas após o assassinato da líder quilombola Mãe Bernadete, um dos advogados que representa a família, David Mendez, submeteu ao governo federal um pedido para que ele seja incluído no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH).
O pedido foi feito após o advogado, que afirmou estar sofrendo ameaças de morte e perseguições, achar manchas de sangue de origem animal, na entrada de sua residência.
O programa de proteção, gerenciado pelo Ministério dos Direitos Humanos, havia proposto que os integrantes da família de Bernadete alterassem suas identidades, para que se protegessem de novas ações criminosas contra a família.
A defesa recusou a proposta alegando que tal mudança drástica de identidade resultaria na ruptura de laços comunitários e atenderia aos objetivos do grupo criminoso que é a desmobilização da comunidade quilombola.
O Governo da Bahia disse que as informações sobre a segurança e apoio à família correm em sigilo, uma vez que estão sendo avaliadas as situações de risco e tomadas as medidas necessárias, por meio dos programas de proteção e das ações policiais.
Redação, com informações da CNN