O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) lançou em suas redes sociais, nesta quinta-feira (23/2), a campanha digital “Trate com respeito a pessoa com deficiência”. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a necessidade de combater o capacitismo, um tipo de discriminação ou preconceito que a pessoa com deficiência (PcD) sofre por ter sua existência relacionada à incapacidade e inferioridade.
A ação é uma iniciativa da Presidência do TRT-BA, através do Núcleo de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão, em parceria com a Secretaria de Comunicação Social do Tribunal.
Ao longo das próximas semanas os perfis do TRT-BA no Instagram, Twitter e Facebook veicularão peças educativas destinadas a alertar sobre atitudes e expressões capacitistas.
“Infelizmente, o vocabulário brasileiro está carregado de expressões que reforçam o preconceito às pessoas com deficiência, e muitas vezes, reproduzimos isso sem perceber”, afirma a juíza auxiliar da Presidência, Marília Sacramento.
A magistrada acrescenta que o TRT-BA espera contribuir para que a conscientização da sociedade a respeito deste importante tema seja ampliada.
O gestor do Núcleo de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão, Sandro Micucci, explica que, além de abordar exemplos de expressões capacitistas que precisam ser banidas de nosso vocabulário, a campanha fomenta a necessidade de transformar atitudes que se traduzem em formas de discriminação e preconceito.
“Exemplos simples, mas que ainda geram confusão, são a forma correta de se referir às pessoas que possuem algum tipo de deficiência, bem como oferecer ajuda a tais pessoas”, acrescentou o servidor.
Miniguia digital
Parte das ações da campanha baseia-se na publicação digital “É capacitismo, e você deve saber – Um miniguia para atitudes que incluam pessoas com deficiência” (link externo), lançado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em dezembro, por ocasião do Dia Nacional da Acessibilidade, celebrado em 5/12.
De acordo com o TST, o miniguia tem “o propósito de informar e estimular a reflexão, promover a conscientização e contribuir para que cada pessoa assuma o protagonismo da mudança, rumo a uma realidade efetivamente inclusiva, em que a diversidade seja compreendida como o que ela é: parte da natureza humana”.
Com informações do TRT-BA