O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da Vara de Repressão ao Crime Organizado de Goiás, aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou rés as quinze pessoas denunciadas no último dia 18 sob a acusação de participação em um esquema de manipulação de partidas de futebol, conhecido como “máfia das apostas”.
Entre os citados estão sete jogadores. São eles: Dadá Belmonte, do América (MG); Alef Manga, do Coritiba; Igor Cárius, do Sport; Jesus Trindade, ex-Coritiba; Pedrinho, ex-Athetico; Sidcley, ex-Cuiabá; e Thonny Anderson, ex-Coritiba.
Além deles, outras oito pessoas também foram citadas pelo MP e se tornarão rés caso a Justiça aceite a denúncia. São elas: Bruno Lopez, o BL, apontado como líder da quadrilha; o empresário Cleber Vinicius Rocha Antunes, o Clebinho Fera; Ícaro Calixto; Luís Felipe Rodrigues de Castro; Romário Hugo dos Santos; Thiago Chambó e Victor Yamasaki Fernandes.
No despacho, o magistrado deu um prazo de dez dias para que os acusados apresentem suas defesas. Além disso, Pacheco autorizou o compartilhamento de provas com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Na denúncia, os promotores goianos lembraram os eventos anteriores, que culminaram com outros indiciamentos, e afirmam que houve mais treze manipulações de resultados de partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. Alguns desses jogos já haviam sido objeto dos processos anteriores, mas com outros personagens.
Após a prisão de três pessoas e a apreensão de dezenas de equipamentos eletrônicos, outros nomes foram aparecendo ao longo das investigações e deverão ser objeto de novas denúncias.