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TJ-ES inicia primeira semana Justiça pela Paz em Casa 2024

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A Semana Justiça pela Paz em Casa, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), teve início nesta segunda-feira em todo o Brasil, marcando uma importante iniciativa para combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. No estado do Espírito Santo, as atividades de abertura ocorreram no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), com a presença de diversas autoridades.

O evento contou com a participação do desembargador Eder Pontes da Silva, supervisor das Varas Criminais, Execuções Penais e Violência Doméstica do TJES, da ouvidora da mulher desembargadora Rachel Durão Correia Lima, da juíza Hermínia Maria Silveira Azoury, entre outros representantes do judiciário, Ministério Público, e autoridades locais.

A juíza Hermínia Azoury, ao saudar os presentes, destacou a importância da presença do novo supervisor das Varas de Violência Doméstica e Familiar, desembargador Éder Pontes, e ressaltou o papel fundamental da participação masculina no combate à violência contra a mulher.

Por sua vez, o desembargador Éder Pontes enfatizou a necessidade de implementar ações efetivas para enfrentar a violência contra a mulher, mencionando a importância de buscar novas tecnologias e mecanismos para esse fim.

Após a cerimônia de abertura, foram realizadas palestras sobre temas relevantes, como a atuação da Justiça do Trabalho na promoção da paz em casa e o impacto da violência doméstica no mercado de trabalho. As palestras foram ministradas pela presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES), desembargadora Daniele Santa Catarina, e pela juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Luciana Lopes Rosa.

Além disso, como parte das atividades da Semana Justiça pela Paz em Casa, será disponibilizado o ônibus do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha, que oferecerá apoio e acolhimento a mulheres vítimas de violência, com serviços como atendimento psicológico, assistência social, e análise de pedidos de medidas protetivas.

Essa iniciativa visa não apenas agilizar os processos judiciais relacionados à violência doméstica, mas também promover a conscientização e o enfrentamento desse grave problema social, demonstrando o compromisso das instituições com a proteção dos direitos das mulheres e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Redação, com informações do TJ-ES

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