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Reflexões e debates abertos sobre a violência contra a mulher: Evento da CSPS aborda Lei Maria da Penha e serviços de apoio

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De acordo com estatísticas da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), apenas durante os primeiros quatro meses deste ano, foram oficialmente relatados mais de 7,3 mil casos de violência contra a mulher no Espírito Santo. Esse número corresponde a um total de 60 mulheres agredidas diariamente, com a maioria destes casos ocorrendo dentro das residências das vítimas.

Diante desta realidade, percebendo a necessidade crescente de abordar este tema, a Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS), realizou uma edição especial da roda de conversa voltada totalmente para o tema “Lei Maria da Penha: O que é a violência doméstica e familiar contra a mulher e como acessar os serviços de atendimento e proteção.”

Neste ano, a conversa também foi aberta aos familiares dos servidores e o tema escolhido homenageia o aniversário da Lei Maria da Penha que acontece neste mês de agosto, assim como traz a campanha Agosto Lilás, que visa o enfrentamento da violência doméstica contra a mulher no país.

Para liderar a discussão, os palestrantes convidados foram a Equipe Técnica da 1° Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Vitória. O diálogo começou com as participantes e os participantes presentes se apresentando e compartilhando suas visões sobre a violência. Logo após, o foco central foi abordado, ressaltando a importância do tópico no contexto da conversa.

Os participantes debateram sobre diferentes formas de violência possíveis, métodos para buscar auxílio e apoio, e também a necessidade de aplicar as lições aprendidas no cotidiano do Judiciário Estadual.

“É uma temática relevante, ainda presente na nossa sociedade, que precisa ser discutida, e quando o CSPS nos convida, a gente traz pra dentro da instituição esse debate, para que os servidores possam levar isso pra sua vida, pros seus familiares. E contribui muito para discussão, para prevenção da violência contra a mulher.”, destaca a psicóloga Monique Garcia, uma das facilitadoras do debate e que atua como psicóloga na Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher.

Ana Cláudia Figueiredo, convidada pela filha que é servidora no TJES, ressaltou a importância do acolhimento oferecido durante a conversa. Ela destacou a relevância da explicação sobre o funcionamento da lei, as características da violência doméstica e a inclusão de familiares no debate.

O Projeto Roda de Conversa voltou com energia total, agora em formato presencial e revitalizado. Esta edição recente tem como alvo tanto os trabalhadores quanto seus familiares que se interessarem em participar.

Para desenvolver sobre os temas propostos serão convidados facilitadores que trabalham diretamente com o assunto e que tenha experiência na área, com o intuito sempre de contribuir para um melhor debate possível, pensando que, a partir da experiência dos profissionais as pessoas convidadas possam trazer vivências, opiniões, questões e reflexões da maneira que se sentirem confortáveis.

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