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Com uma OAB de todos, Érica Neves toma posse para resgatar protagonismo e fazer história na OAB-ES 

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A OAB Espírito Santo inicia um novo tempo sob a liderança de Érica Neves, a primeira mulher a presidir a Seccional capixaba da Ordem. Em seu discurso de posse, durante a cerimônia solene nesta terça (11), em Vitória, ela destacou a importância de um olhar social ampliado, com posicionamento firme sobre temas de interesse da sociedade, sempre aliado à defesa incansável da advocacia. 

“Assumi o compromisso de trazer um novo olhar para a Ordem, com a sensibilidade e a firmeza que as mulheres sabem ter. É com esse olhar transformador que vamos atuar na OAB-ES, abrindo suas portas para todos. Estamos iniciando um novo tempo”, afirmou a nova presidente, sinalizando uma gestão mais inclusiva, comprometida e atenta às demandas da advocacia e da sociedade.

“Esta será uma gestão histórica, marcada pela presença ativa da OAB-ES nos debates que impactam a sociedade, sem abrir mão da defesa intransigente da advocacia. Não seremos apenas espectadores dos desafios do nosso tempo, seremos protagonistas na construção de soluções para a cidadania, a justiça e o Estado Democrático de Direito”, afirmou Érica. Esse novo olhar da OAB-ES representa um compromisso com a advocacia e também com a sociedade capixaba, reafirmando o papel da Ordem como uma instituição indispensável ao fortalecimento da democracia e à defesa dos direitos fundamentais.

“A OAB já voltou a ter voz! Retomamos a representação em todos os conselhos estaduais e municipais. Nossa Comissão de Direitos Humanos, inativa desde 2021, já está novamente em ação, atuando em todas as frentes”, afirmou Érica.

A defesa da democracia e o resgate do papel da Ordem como instituição historicamente envolvida nos grandes movimentos do país também estiveram em destaque. A presidente enfatizou que, desde o primeiro dia de gestão, tem trabalhado para restaurar as relações da Ordem com os demais poderes constituídos, sempre pautada pelo respeito mútuo e pela busca do equilíbrio.

Érica ressaltou aos presentes que o Brasil enfrenta um período de grandes desafios e incertezas, enfatizando a necessidade de fortalecer a democracia, garantir o acesso à justiça e assegurar os direitos fundamentais. “A OAB-ES tem um papel essencial nesse cenário, e nossa gestão estará à altura dessa responsabilidade”, afirmou.

Durante a cerimônia, tomaram posse os diretores da Ordem: Carlos Augusto da Motta Leal (vice-presidente); Eduardo Santos Sarlo (secretário-geral); Camila Brunhara Biaziti Heleal (secretária-geral adjunta) e José Antônio Neffa Junior (tesoureiro), além da diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados do Espírito Santo (CAAES), presidida por Kelly Andrade, e conselheiros seccionais. 

Na ocasião, o vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Sarmento, delegou o ato de posse à diretora da OAB Nacional e conselheira federal da OAB-ES, Christina Cordeiro. O momento foi simbólico e histórico: pela primeira vez na história da OAB Nacional, uma mulher (diretora nacional investida na função de presidência) deu posse a uma outra mulher, presidente seccional e todos os eleitos da nova gestão.

Ao encerrar a cerimônia Felipe Sarmento fez um emocionante discurso afirmando que a presidente Érica representa o movimento dos novos tempos. “Você foi escolhida não apenas por ser mulher, mas por sua qualificação, ética e compromisso com as causas da nossa classe. Tenho certeza de que honrará a confiança que lhe foi depositada. Temos uma OAB altiva, resistente e pronta para lutar pelos direitos de todos. Uma OAB protagonista, capaz de ouvir, dialogar e construir as melhores soluções com equilíbrio e independência. Uma Ordem forte e destemida, comprometida com a defesa dos direitos humanos.”

SUSTENTAÇÃO ORAL 

Ainda em seu discurso, Érica destacou um importante compromisso firmado em defesa das prerrogativas da advocacia. “Ontem estivemos no Tribunal de Justiça e recebi do presidente do TJES, desembargador Samuel Meira Brasil, o compromisso de que as sustentações orais presenciais e ao vivo estarão totalmente preservadas, sendo a gravação, criada pela Resolução 591 do CNJ, uma opção exclusiva da advocacia, pois ‘vídeo gravado não é sustentação oral’. 

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