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Traficantes de “drogas gourmet” tem prisão preventiva decretada pela Justiça

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decretou a prisão preventiva de Nathalia Marques Pinheiro e Frederick Alves Pereira, após ambos serem detidos por comercializarem drogas ilícitas através das redes sociais. A audiência de custódia ocorreu no sábado, dia 24 de junho.

Nas redes sociais, Nathalia costumava postar fotos em locais paradisíacos, como praias, barcos e hotéis, inclusive publicando uma fotografia ao lado de Frederick antes de ser presa. As investigações, que duraram aproximadamente quatro meses, revelaram que os dois utilizavam aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Grindr, para atrair clientes e anunciar as substâncias entorpecentes. Ambos eram amigos e trabalhavam como corretores em Águas Claras.

A suspeita oferecia aos potenciais compradores um “cardápio” de drogas, que incluía opções como peruana, bala kit kat, colômbia gold, escama pura e papel LSD. Os preços variavam de R$ 16 a R$ 160. Além disso, a dupla cobrava uma taxa de R$ 2 para entrega por meio de serviços de transporte por aplicativo, visando custear as embalagens com papel de presente para evitar suspeitas.

De acordo com as investigações, a venda das drogas estava direcionada ao público LGBTQIA+. Além disso, os entorpecentes também eram entregues a usuários em frente ao prédio onde Nathalia e Frederick residiam, em Águas Claras.

Durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, nas localidades de Águas Claras e Taguatinga, a polícia encontrou dezenas de porções de cocaína, porções de ketamina, comprimidos de ecstasy, GHB, loló, além de diversas variedades de skunk e LSD. Também foram apreendidas uma balança de precisão e equipamentos utilizados para a separação das drogas.

Nathalia e Frederick foram autuados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, podendo receber uma pena que varia de 8 a 25 anos de prisão.

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