O Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) alcançou um marco significativo em sua jornada rumo à modernização e segurança digital com a aquisição de seu segundo data center. A medida, que representa um avanço notável na infraestrutura tecnológica da instituição, visa fortalecer a capacidade de processamento de dados e garantir a continuidade dos serviços judiciais mesmo em situações adversas.
O data center modular foi transportado desde Santana do Parnaíba, cidade do interior paulista, para ser entregue na capital acreana na última quarta-feira, 24. Para colocá-lo na Cidade da Justiça foi necessário o apoio da prefeitura de Rio Branco, que recapeou a rua lateral da Cidade da Justiça, para que a carreta conseguisse acessar o local.
A entrega se concluiu no último sábado, 27, em uma complexa operação que mobilizou a Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) e Assessoria Militar (Asmil). A logística envolveu inclusive o uso de três guindastes para descarregar o equipamento, que pesa 30 toneladas.
Os guindastes também precisaram vir de fora, de Porto Velho (RO), porque no Acre não havia nenhum que suportasse a demanda. Nesta semana, ainda chegarão módulos e gerador que vão completar a infraestrutura da sala segura.
A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Regina Ferrari, ressaltou a importância do investimento. “Essa é uma grade conquista para todas e todos que integram o Judiciário acreano, em especial aos profissionais da Diretoria de Tecnologia.
Cada gestão dá sua contribuição para o melhoramento e fortalecimento do Poder Judiciário, e dessa forma vamos avançando. O Data Center significa melhoria em nosso serviço, a partir do armazenamento e segurança de dados e vai possibilitar outras melhorias”, disse Ferrari.
EXCELÊNCIA OPERACIONAL
São muitas etapas que integram a viabilidade de uma solução. A alegria de receber o data center é o resultado de um longo processo de articulação estratégica e reflete o compromisso da Justiça acreana com eficiência de seus serviços. A primeira sala segura do TJ-AC foi instalada em novembro de 2012.
Com a digitalização dos processos judiciais e a necessidade de armazenamento seguro de informações sensíveis, a robustez e a confiabilidade dos sistemas tornaram-se imperativos para a eficiência e a transparência do Judiciário.
Após a gestão decidir por essa prioridade, a demanda seguiu sendo acompanhada pelo Comitê de Governança. A sala segura adquirida possui 92 certificações para os equipamentos críticos, atendendo a todas exigências prescritas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Quando estiver em funcionamento, haverá a consolidação do aprimoramento da segurança cibernética e redundância de dados, pois a duplicação dos recursos de processamento e armazenamento proporcionará uma camada adicional de proteção contra potenciais falhas ou interrupções.
Com informações do TJ-AC