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CEO do Itaú diz que banco segue leis internacionais e acena que cumprirá Lei Magnitsky contra Moraes

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O presidente-executivo do Itaú, Milton Maluhy Filho, afirmou que a instituição financeira opera em estrito cumprimento das leis de todos os países onde atua. A declaração foi feita na última quarta-feira (6.ago), durante uma conversa com jornalistas sobre os resultados financeiros do segundo trimestre de 2025, na qual ele respondeu a perguntas sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Maluhy Filho evitou fazer comentários diretos sobre os desdobramentos das sanções aplicadas a Moraes. Ele ressaltou que o banco não especula sobre a possibilidade de as sanções serem estendidas a outras autoridades, empresas ou instituições bancárias.

Discutir extensão é algo que eu prefiro não comentar. Esse é um tema que não temos controle algum e não discutimos o campo das hipóteses. Nem casos específicos, seja por uma questão de segredo bancário ou de LGPD“, declarou o executivo.

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL

A Lei Magnitsky, que permite ao governo dos Estados Unidos aplicar sanções contra indivíduos e organizações acusados de corrupção ou violações de direitos humanos, ganhou destaque no Brasil após o anúncio de medidas contra o ministro Moraes.

Maluhy Filho destacou que o Itaú, presente em 19 países, mantém uma estrutura jurídica robusta para lidar com as complexidades das normas internacionais. “Cumprimos rigorosamente as leis de todas as jurisdições onde atuamos“, disse ele, acrescentando que a instituição também segue “toda a legislação dos países onde a gente está baseado do ponto de vista das relações comerciais“.

O CEO afirmou que o banco conta com o apoio de “advogados externos e nos cercamos dos melhores consultores jurídicos” para garantir a conformidade.

O Itaú registrou um lucro líquido recorrente de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, o que representa um crescimento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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